sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Depressão pt.1

A depressão é confundida com um estado emocional. Mas no entanto os médicos chamam-lhe de doença mental. É um buraco, do tipo areia movediça. Que trás muitos dias de preguiça. Tem como sintomas a falta de interesse. Mesmo do que se já gostou hoje não tem interesse. Trás também as vozes produtoras do stress. Aquele stress que um velho tem a aprender a trabalhar com o Wordpress. Para quem a tem não é produto de piada. Porque ficamos preocupados com o futuro e o nada. É notável a falta de preocupação. Ou será que são as vozes que criam tal confusão. Não se pode confiar nem nos nossos pensamentos. Pois é deles que se criam estes lamentos...

domingo, 25 de fevereiro de 2018

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Explosão de Stress

   É normal hoje em dia, não falando dos anos anteriores, pormos de parte o que sentimos e deixar esses sentimentos acumularem-se. Há quem não o faça, mas muitas pessoas o fazem, pouco ou muito fazem-no. Criando esta acumulação é necessário uma libertação deste stress acumulado, que por vezes é enviado para os sítios errados.
   Dando um exemplo básico, alguém que tenha tido um dia de trabalho difícil e chega a casa e grita com os filhos sem razão aparente, devido ao nível elevado de stress acumulado no trabalho. Isto pode ser mais comum do que parece, mas o que importa é perceber o porquê. Não querendo ser muito objetivo, visto que não tenho estudos ou dados através de métodos científicos, hoje em dia somos pressionados para ganharmos a nossa vida, a nossa sobrevivência, o que stressa as pessoas, sejam elas adolescentes, adultos, adultos séniores, somos todos afetados pelo stress. E muitos de nós, focamos muito do nosso tempo no trabalho, ou noutras coisas da nossa vida, esquecendo-nos de nós por vezes, isto pode então causar essa acumulação de stress falado anteriormente, pois não ligamos ao facto de termos de libertar o stress. Há pessoas que conseguem arranjar e arranjam maneiras de lidar com o stress proativamente, como por exemplo fazendo exercício físico, mas outras não.
   Isto é um problema que já deve existir há muito tempo e possivelmente vai sempre existir, porque nem sempre temos "tempo" para nós, ou pelo menos é isso que nós sentimos. A falta de perceção do nosso ser não é saudável. Nós temos de nos reconhecer diariamente, e não sermos deixados levar pelo nosso modo "mecânico" durante as nossas rotinas. Talvez em vez de ouvir música em tempos de sossego, tentarmos assimilar o silêncio para nos melhorarmos, para pensarmos em nós, para sentirmo-nos e aos nossos sentidos. Existem vários tipos de meditação que defendem isto e que o fazem, mas para adquirir estas perceções não precisamos de meditar, só passar um tempo conosco próprios e pensar.
   É certo que há muita gente que não gosta de pensar, que preferem descansar no fim de um longo dia de trabalho ou o que seja que façam, e que o façam se o quiserem. Mas penso que seja necessário e saudável que se faça uma instrospeçãozinha de vez em quando.
   

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Felicidade

   Na vida somos mais aceites com um sorriso na cara, porque no fundo ninguém quer saber dos problemas dos outros e muitas vezes nem dos seus próprios. O que se vê cada vez mais nesta sociedade é muita gente a fingir que são felizes para se integrarem nos grupos e serem sucedidos no que querem fazer.
   Isto da felicidade é muito relativa e subjetiva. Sendo que, por exemplo, eu nunca achei a felicidade algo permanente, acho um sentimento temporário como a inspiração e a motivação, se não a reabastecermos com novos combustíveis, por assim dizer, acaba por ter o seu fim.
   É normal que tenhamos de fingir por vezes estar felizes nos nosso dias menos bons, pois não queremos, por norma, afetar os outros com as nossas preocupações, ou não queremos que saibam que estamos infelizes por sinal de fraqueza ou muitas outras razões. O que interessa é não estragar o ambiente às outras pessoas para não criar um mau ambiente para outros.
   Há quem procure a felicidade eterna. Eu cá acho que isso seria tortura, só alguém maluco o conseguiria, porque estar constantemente a sorrir ou simplesmente feliz com tudo significaria que essa pessoa teria de ser ignorante sobre muitos aspetos na vida, ou simplesmente aceitá-los como algo inevitável e simplesmente ser feliz de não estar no meio de tudo, o que para mim é completamente incompreensível. Eu acredito num estado de equilíbrio em que aceitamos que existem ocasiões que nos fazem menos felizes ou até tristes, aceitando todas as emoções que advêm dessas ocasiões estando dispostos a estar tristes, zangados etc. Acredito vivamente que ignorar as emoções menos boas é nada saudável.
   Uma das principais emoções que evitamos é a solidão. No dia-a-dia ao fazer a nossa rotina normalmente desligamos do mundo, para evitar aceitar a nossa solidão, ao ouvirmos música, ler, jogar, entre muitas outras coisas que nos fazem esquecer que estamos a sós com a nossa mente. Mas estou a divagar.
   Por fim, a felicidade não é nada que um obstáculo às nossas tarefas (pois nós iremos estar a procura dela em situações de stress, como por exemplo, um trabalho de escola), como também pode ser uma recompensa depois de um tempo longo de esforço ou de um longo dia de trabalho e felizes de nos reencontrarmos com a nossa entidade favorita. É tudo muito subjetivo, mas acredito que não devemos dar tanta importância à felicidade como muitas pessoas dão. Sejam tristes de vez em quando, aceitem as emoções e talvez vos melhore a vida mudando a perspetiva à infelicidade.

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Lisboa (Subjetivamente)

   Já tendo falado de Lisboa objetivamente, irei então nomear o que gostei mais e menos na minha ida à cidade, sendo sempre a minha e só minha opinião.
   Viajar em si nunca foi algo que gostasse de fazer, sendo a viajem quase sempre maçadora e cansativa, mas no fim vale sempre ou quase sempre a pena ao visitar sítios novos. 
   Lisboa é uma cidade muito acelerada, isto é um facto que ninguém pode negar hoje, tendo isto bons e maus lados. É necessário que seja acelerada pois circulam várias pessoas ao mesmo tempo pela cidade, sendo possível observar em qualquer parte da cidade um elevado número de pessoas, sendo os eventos culturais invadidos por multidões. Pessoalmente, estar no meio de multidões é algo que me trás confusão e alto desconforto, estragando em parte a experiência do momento. Mas por vezes sabe bem estar no meio de tantas pessoas, sentido-nos parte de algo grande no caso de estarmos todos num evento que gostemos. 
   Fiz uma visita algo guiada por uma amiga, sendo esta feita na parte da tarde, algo que adorei, pois passei todo o tempo a assimilar novas vistas e caras, sendo a diversidade da população vastíssima. Existem edifícios e monumentos históricos magníficos e a cidade em si ilumina-nos. A cidade cheira a vida. 
   Ainda que falado vagamente da minha visita, não gostaria de estar a nomear tudo o que fiz, tendo esta sido uma das melhore experiências de que me lembro na minha vida, pois refrescou-me o ar e as ideias, foi algo revigorante. Em especial agradecimento da minha amiga Mónica Dias. 
     
   

Lisboa (Objetivamente)

   No último fim de semana (de 17 a 19 de Novembro de 2017), visitei Lisboa, ainda que não no seu todo, pois a grandeza desta cidade não é possível ser observada em tão pouco tempo. Irei então dizer o que vi em Lisboa sendo sempre objetivo nas minhas observações.
   Cheguei a Lisboa de autocarro, mais propriamente o Expresso, reparando imediatamente uma enorme quantidade de trânsito na ponte 25 de Abril, coisa que não estou habituado vindo do sul do país. Devido ao trânsito chegara uma hora mais tarde do que o suposto mas em termos de conforto não faltava no autocarro. Muito boa receção e pontualidade do motorista e da estação em si.
   Nas estradas é possível observar um largo número de infrações a cada minuto, visto que, a cidade é muito movimentada e acelerada, nada se compara ao ritmo calmo de Lagos onde atualmente me resido. Ainda que existam infrações nunca cheguei a testemunhar um acidente em toda a minha visita, sendo isto um bom sinal.
   Visitando a baixa da cidade é notável imediatamente os edifícios bem construídos e apelativos ao olho. Destacando o edifício da EDP sendo um dos mais bem parecidos. Nos arredores da cidade contrasta-se os edifícios danificados, velhos e/ou não renovados. Ainda que não sejam um grande número de edifícios danificados, repara-se vivamente numa grande diferença do centro da cidade às extremidades.
   Existem vários restaurantes e cafés, sendo que, sítios para comer e conviver não faltam, estes normalmente cheios ou com uma parte já preenchida.
   É de facto uma cidade a voltar a visitar, visto que, três dias não chegam para apreciar tudo o que Lisboa tem para oferecer. Na minha opinião não seria um destino de morada a longo prazo, sendo a cidade com um ritmo demasiado elevado.

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Poema da turma (Sem sentido)

A Ana gosta de banana
Sempre agarrada à cana
Pensa sempre como a Joana
Mas a ninguém engana

Cuidar do stress é com a Cesaltina
Ou também conhecida como Exaltina
Sempre que vemos ela procrastina
Com muito stress às vezes atina.

A Denise é de difícil análise
Por vezes têm uma paralise
Precisando de uma dialise
Para confirmar a sua crise

A Elena tem muita pena
Da colega em cena
Que viajou até cá de Sena
Rindo por vezes que nem uma hiena.

A Inês vinda do Gerês
Ou será pequinês?
Gosta muito de matinês,
E no outro dia comprou gomas do Chinês.

Marinará a Marina na marina?
Ou irá a Marina à marina marinar no mar?
Se a Marina marinar no mar,
Quando é que a marinação da Marina irá acabar?

A Mónica é supersónica
Sempre muito iónica
Percebe muito da fónica
A sua fala é icónica

Eu sou o Paulo
No centro do palco
Muito incrédulo
E sempre muito másculo

A Patrícia é uma delícia
Quando demonstra a sua perícia
Na informação à polícia
Ensinada pela Felícia

A Sandra tem uma Salamandra
Chamada Alexandra
Debaixo da alpendra
Comendo a sua tundra

A Sílvia é muito óbvia
Porque quando chovia
Ela nunca se escondia
Pois a água absorvia

A Telma é muito calma
É uma simples vivalma
Lembra-nos da Salma
Sempre perto como a palma

Verá a Vera a Primavera
Na era da Cera?
Ou será que a Vera,
Vera a serra na beira do Verão?