Existem vários tipos de jogos. Sendo estes jogos: educacionais, de lazer ou de raciocínio (xadrez, sudoku, etc...), este último distinguindo-se dos educacionais.
Hoje em dia, é certo que, a população está mais focada nos jogos de lazer, por a simples razão de abstraírem-se do mundo ou realidade em que se encontram. Esta parte da população tem a tendência de não lidar com os seus problemas imediatamente ou simplesmente usando estes jogos como maneira de desanuviar/relaxar, generalizando.
Os jogos educacionais são muitíssimas vezes pouco inspiradores, sem muita criatividade e muito pouco apelativos, sendo estes muitas vezes ignorados pelas crianças ou adolescentes, o alvo de quem cria esses jogos por norma. Isto, falando na maioria dos jogos educacionais, pois muitos deles não são feitos por pessoas com experiência em jogos, ou quando são têm uma limitação das pessoas que os coordenam, sendo essas pessoas, normalmente, docentes ou simplesmente encarregues de uma educação de um número de crianças alargado. Com estas pressões que os criadores desses jogos têm, por norma, não conseguem criar o lado apelativo em equilíbrio com o educacional, isto porque também não é nada fácil. Sendo a educação normalmente vista como algo enfadonho, retirando quaisquer perspectivas de diversão na criança/adolescente, estes tendo normalmente induzidos por outros colegas da escola baixando a reputação da educação aos olhos das crianças/adolescentes.
Por fim, nos jogos de raciocínio, grande parte jogados em competição sendo também por vezes usados como jogos de lazer, pois alguns destes contêm o fator diversão para algumas pessoas. Estes são normalmente postos de parte por grande parte da população pela sua dificuldade e pela falta de raciocínio que muitas pessoas têm ou que não querem ter nem esforçar-se para tal. Estes tipos de jogos ajudam a construir lógica e desenvolver o raciocínio, daí o nome a que lhes dei, sendo aconselhado a introduzi-los desde cedo na criança, por volta dos 7+ anos.
Portanto, podemos verificar que os jogos não são coisas más, desde que usados em moderação e da maneira correta. Os jogos de educação precisam de maior apoio, ainda que cada vez mais se venha a ver melhores jogos de educação. Os jogos de lazer, muitas vezes exagerados pela parte do jogador, não param de ser uma má forma de escapatória da realidade, às vezes demais até, criando até mesmo vícios. Mas caso não chegue ao vício e seja moderado, não haverão quaisquer razões de preocupação ao jogar ditos jogos. Por fim nos jogos de raciocínio, ainda que desvalorizados e subestimados, deveriam estar incluídos no sistema de educação ou simplesmente sensibilizar a população da sua importância, pois pode aumentar a capacidade cognitiva a longo prazo, acordando e preparando os neurónios a curto prazo. Sendo este último o mais necessário na minha opinião.
(Nada disto é comprovado com estudos, mas sim o que experienciei e observei durante a minha vida, é só a minha opinião estarão livres de discordar e provar-me o contrário)
-Paulo Candeias
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