quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Unidade

   Na outra noite fui dar uma volta, a olhar para as estrelas, depois olhei para a minha mão. Foi aí que me vieram os pensamentos das células, e como estas, são um dos melhores grupos que trabalham em conjunto e em simultâneo para garantirem a sobrevivência e bem estar uns dos outros.
   É engraçado perceber que pequenos seres, em conjunto conseguem manipular algo maior, muito maior que esses seres. Olhando para a minha mão apercebi-me que, essas células criaram duas maneiras de trabalhar em conjunto, uma sendo a mais básica de se juntarem todas para a construção do ser, que neste caso, é o ser humano. Noutra podemos verificar uma construção de duas coisas grandes, para a possibilidade da manipulação de objetos dos quais as células não conseguem interagir sozinhas criando uma "coisa" grande só, neste caso estou-me a referir a dois dedos por exemplo. As células juntam-se para fazer a mão, criando um dedo, mas para conseguirem manipular objetos maiores, necessitam de outro dedo, e assim consecutivamente para o resto do nosso corpo.
   Reparamos assim numa das melhores interações em equipa que se pode ver neste mundo olhando simplesmente para a nossa mão. Uma coisa tão simples, mas ao mesmo tempo tão complicada. As células conseguem ao mesmo tempo serem um só, como vários uns sós, criando uma total unidade e pluralidade simultaneamente.

                                                  

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